cliente: YAMADA
agência: GAMMA
direção: CASSIANO RICARDO
direção geral: JOSÉ PAULO VIEIRA DA COSTA
coord. produção: LÍGIA COSTA
edição: EBERTI PAULO
motion graphics: ARIEL SANTOS
data: 18/05/14
cliente: YAMADA
agência: GAMMA
direção: CASSIANO RICARDO
direção geral: JOSÉ PAULO VIEIRA DA COSTA
coord. produção: LÍGIA COSTA
edição: EBERTI PAULO
motion graphics: ARIEL SANTOS
data: 18/05/14
Cliente: SBT
Agência: DIRETO
Direção: CASSIANO RICARDO
Direção Geral: JOSÉ PAULO VIEIRA DA COSTA
coord. Produção: LÍGIA COSTA
Edição: BRUNO SARRAF
motion graphics: ARIEL SANTOS
data: 16/05/14
Cliente: HILÉIA
Agência: GALVÃO COMUNICAÇÃO
Direção: CASSIANO RICARDO
Direção Geral: JOSÉ PAULO VIEIRA DA COSTA
coord. Produção: LÍGIA COSTA
Edição: BRUNO SARRAF
Data: 14/05/2014
Cliente: GRUPO MÔNACO
Direção: CASSIANO RICARDO/ ALADIM JÚNIOR
Coord. Produção: LÍGIA COSTA
Edição: BRUNO SARRAF
data: 22/05/2014
O Sarau “Os Outros” é um projeto idealizado por quatro amigos e tem como pauta principal a arte. Inicialmente realizado na Universidade Federal do Pará, contava com um público majoritariamente universitário, no entanto, o que acontecia nos palcos do evento não poderia se limitar a um único espaço e a um público específico. E então, com ar de cigano, o Sarau passou a transitar pela cidade de Belém, aconchegando-se a espaços feitos por pessoas dispostas a promover e cultivar cultura.
A proposta d’Os Outros é também dispensar formalidades e qualquer tipo de censura. A liberdade permite que as pessoas manifestem o que trazem de melhor, e essas pessoas são “Os Outros”, cheias de juventude e famintas por arte, sendo receptoras e produtoras dela.
O que acontece no Sarau “Os Outros” traduz de modo muito vivo o quanto o mundo é plural. Cada pessoa que declama sua poesia, canta sua música ou mesmo encena sua performance, mostra que é uma referência única. E por mais que temas e emoções se aproximem, a maneira de sentir e produzir particulariza a expressão. Quando é hora de poesia, o amor está entre os mais citados pelos poetas e depois a mulher, depois o homem, depois a dor, depois o mar, depois o tudo, depois o nada. Sempre o depois, porque a poesia nunca acaba. Se o Sarau pudesse acontecer por vários dias seguidos, teria sempre alguém para apresentar algo. No entanto, o instante cessa e a obra permanece sem enquanto.
A descontração, sempre tão presente, torna-se plena ao tocar dos músicos. E é a música autoral que acontece com toda a força. Várias bandas e artistas solos já passaram pelo Sarau: The Tump, Chove Choro, Renato Torres, Olivar Barreto, contando ainda com músicas de artistas sempre lembrados. Tom Zé, Chico Buarque, Secos e Molhados e por aí vai. Independente do estilo, a música é respeitada pelo o que ela é, do mesmo modo a poesia, a pintura e o teatro.
O esforço para que a cultura de promover saraus siga existindo, é pelo entendimento de que as pessoas precisam de oportunidades para expor o que produzem, de maneira saudável e sem muita burocracia. É também uma maneira de mostrar que a região em que vivemos é rica de literatura, de música, de cultura. A Amazônia pulsa, grita, ferve, mas ainda é inédita e precisa ser descoberta.